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Um mundo totalmente escondido, é assim que os noticiários estão classificando a nova descoberta feita na Antártida. Durante uma investigação científica com outros objetivos, cientistas neozelandeses encontraram um novo ecossistema aquático.
Em meio à emergência climática com tantas mudanças que impactam as vidas humana e animal, quem diria que é possível descobrir novas espécies vivendo no gelo? Acompanhe aqui essa descoberta e fique por dentro das atualidades para arrasar no vestibular.
Antes de falar sobre a pesquisa, que tal relembrar o que é ecossistema? Então, essa palavra corresponde a um conjunto de seres vivos compreendidos em um mesmo sistema autossustentável. Isso significa que todos que vivem ali são capazes de se relacionar entre si e interagir de forma a suprir as próprias necessidades, sendo cruciais para garantir o equilíbrio ambiental, mesmo quando compostos de poucas espécies.
Os seres que vivem juntos em um sistema são classificados em:
Os ecossistemas podem ter tamanhos variados e não devem ser confundidos com biomas, que são as grandes áreas de vida formadas por esses conjuntos de espécies.
Na Antártida, os seres costumam migrar para o oceano em busca de climas mais quentes, tendo em vista o quão gelado é o continente. Os sistemas por lá são compostos, portanto, de vida entre água e terra, com seres como:
O encontro de novos conjuntos de seres por lá não costuma ser raridade. O próprio governo neozelandês financia pesquisas que envolvam proteção, conservação e gestão dos ecossistemas no continente.
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Sair em expedição para realizar pesquisas em uma caverna que mais parece uma Catedral e descobrir uma nova espécie de animais? Isso parece cena de filme, mas foi o que realmente aconteceu com os pesquisadores da Nova Zelândia.
Associados a universidades neozelandesas, com apoio do instituto de pesquisas no continente, o Antarctica New Zealand, os pesquisadores estavam investigando o impacto do encontro do rio com o mar no derretimento da plataforma de gelo Ross, a maior do mundo, com mais de 400 mil km² de superfície. Porém, o que eles descobriram foi muito além do que poderiam imaginar: uma nova espécie de artrópodes parecidos com camarões.
Se a intenção era outra, então como descobriram essa nova espécie? O “acaso” foi o responsável. Os cientistas realizaram perfurações da plataforma de gelo para o rio, e a câmera acabou sendo tomada por criaturas que se assemelhavam a pequenas lagostas, parecidas com camarões.
Segundo um dos cientistas, eles acreditavam ter algo errado com o equipamento, mas logo perceberam que se tratava de um enxame de artrópodes até então desconhecidos. Em entrevista ao jornal The Guardian, o líder da pesquisa, Huw Horgan, disse que a sensação foi como observar e encontrar indícios em meio a um mundo ainda oculto.
Fonte: Uol, The Guardian, Independent, Science Learning Hub