Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!
Vestibulando que se preze está sempre bem informado, mas não é fácil acompanhar a dinâmica de informações do mundo. Algumas vezes porque há muitos dados disponíveis; outras, porque o tema é mesmo mais “espinhoso”. A taxa Selic é um exemplo desse último caso.
Você já deve ter ouvido o âncora do jornal falar algo mais ou menos assim: “por definição do Copom, a taxa Selic subiu meio ponto percentual e alarmou especialistas financeiros”. Mas, afinal, do que isso se trata?
Para você conhecer mais a esse respeito, preparamos um material super especial. A leitura será fácil e rápida. Então, nada de ler em prestações!
Bom, você também deve ter ouvido falar que tempo é dinheiro. Mas, além do significado que o senso comum costuma dar à expressão, existe uma ideia mais conceitual por trás disso e que explica a existência dos juros.
Quando você compra um bem em prestações, o vendedor recebe o valor integral e que, na prática, você passa a dever para o banco ou para a instituição financeira que viabilizou a transação. Então, muitas vezes ela vai cobrar juros de você.
O fato é que isso se tornou fundamental para a sociedade atual, em que poucas pessoas possuem o valor necessário para comprar bens à vista, como casas ou carros.
Mas há certos padrões que banqueiros e outros atores do sistema financeiro precisam cumprir. Existe uma regulação no mundo financeiro, assim como em cada área de trabalho.
Cada país cria as próprias regras que as instituições autorizadas a funcionar em seu território devem seguir. E a taxa do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (Selic), no caso brasileiro, é um exemplo disso: a cada 45 dias, o Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) se reúne para decidir qual é a taxa básica de juros que baseará as operações de crédito no país.
Isso é relevante na hora de abastecer os cofres públicos. Além dos impostos, o governo emite títulos do tesouro para captar recursos. Esses títulos são como empréstimos feitos ao Estado: pessoas físicas e instituições financeiras compram documentos emitidos pelo governo com a promessa de que, quando forem vendê-lo, serão recompensados com juros. É o valor desse acréscimo que a Selic regula.
Há cerca de seis ou sete anos, essa taxa de juros estava em cerca de 15% ao ano, ou seja, era interessante para o capital estrangeiro investir no Brasil, que atraía dinheiro aos cofres públicos.
Desde então, o índice acumulou quedas sucessivas e hoje está na marca de 2,75%. Especialistas acreditam que, após essa queda histórica, deve haver uma nova subida até o fim do ano e aproximá-la dos quatro pontos percentuais.
Como os títulos públicos dão lastro a diversas atividades financeiras, o índice da Selic baseia outras taxas. É como se, com isso, o Banco Central desse um recado à economia quanto aos rumos do próximo período. É por isso que se aguarda com tanta expectativa a reunião do Copom, que define diretrizes da política monetária e a taxa Selic.
Essa tomada de decisão passa por uma equação difícil: elevar a taxa de juros atrai capital estrangeiro (é por isso, por exemplo, que a Argentina tem uma “Selic” acima dos 30%), mas aumenta o custo de produção, pode causar desemprego e eleva os preços.
Diminuir a taxa de juros, por outro lado, permite baixar os preços em um primeiro momento. O problema é que esse fenômeno estimula o consumo e tende a produzir inflação, o que volta a elevar os preços e diminuir o poder de compra da população.
É por isso que, embora a maior parte das pessoas não saiba o que é a taxa Selic quando ela aparece nos jornais, trata-se da vida concreta: do pãozinho da manhã, do emprego, do juro aplicado na parcela da casa e de todos os outros fatores da vida produtiva.
Fonte: Blog Nubank.
Conhecimento é um ativo muito importante. Por isso, nada de deixá-lo parado: vamos testar o que você aprendeu?
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