Saiba o que estudar para o vestibular do Mackenzie!
Vida de vestibulando não é fácil: além de estudar, é importante garantir um tempo para se manter bem informado. Quando se fala em atualidades, nenhum tema é tão importante quanto a covid-19, que parou cidades inteiras e matou mais de 3 milhões de pessoas no mundo em pouco mais de 1 ano.
A cada dia surgem novas informações sobre o vírus e a doença, seja porque as pesquisas chegam a conclusões mais acertadas, seja porque o vírus sofre mutações e traz novos desafios. Por isso, o blog do Mackenzie listou as oito principais questões já conhecidas sobre o coronavírus. Confira a lista e fique por dentro.
Engana-se quem pensa que os virologistas só trabalham em pandemias. Esses profissionais estudam o comportamento dos micro-organismos em tempo integral, e foi por isso que se percebeu tão rapidamente que a epidemia de pneumonias no distrito chinês de Wuhan correspondia, na verdade, a uma nova doença causada por uma variante agressiva de um coronavírus (que tem coroas que o deixam parecido com uma mamona): o Sars-CoV-2.
Você deve lembrar que, no início da pandemia, havia uma incerteza sobre como o vírus se proliferava, por isso foi criada uma série de protocolos de segurança com pouca eficácia no controle da transmissão, como lavar objetos vindos do mercado. Todo cuidado é bem-vindo, mas já se sabe que o carro-chefe da prevenção passa pelo ar, então, além de lavar as mãos com frequência, ventilar os ambientes e usar máscara continua sendo fundamental.
No início da pandemia, muitos países conseguiram conter a transmissão do vírus com rastreamento epidemiológico, testagem em massa e outros métodos. China, Cuba e Singapura tiveram sucesso parcial, mas, na maior parte dos países, o problema não foi controlado. Por esse motivo, métodos mais duros são necessários no momento em que os leitos de tratamento intensivo estão colapsando. A receita do distanciamento social ainda é a que apresenta as melhores soluções.
Uma das características da doença causada pelo coronavírus é que pode apresentar uma série de sintomas em algumas pessoas, mas em outras pode ser silenciosa e não dar sinais. Isso foi percebido muito rapidamente, aliás, porque pessoas sem contato com pacientes sintomáticos foram infectadas.
O que torna o quadro mais ou menos grave é a capacidade do sistema imunológico do paciente de se defender diante da invasão viral. Nos casos mais severos, o que ocorre é uma tempestade de citocina: a autodefesa do corpo entra em colapso e determina a produção de proteção em um ritmo tão intenso que o “remédio” se torna fatal. Suspeita-se que, no caso da gripe espanhola, há cerca de 1 século, essa também tenha sido a principal causa de mortes.
Outra questão que já se sabe é que há uma série de sequelas que podem acometer os infectados por covid-19 por semanas e até meses após a recuperação da doença. Fadiga intensa, dificuldade para respirar e perda de olfato e paladar são alguns exemplos de problemas temporários causados pelo Sars-CoV-2, mas ainda há muito a se pesquisar a esse respeito, tanto em relação aos problemas de saúde individuais quanto no impacto para a saúde pública brasileira.
Em geral, o corpo humano é capaz de defender o organismo contra ameaças externas e aprender com elas, mas, no caso de um vírus com mutações tão rápidas e agressivas como o coronavírus, percebeu-se que mesmo pessoas já infectadas podem apresentar novos quadros da doença. Diante de um organismo já fragilizado, o segundo quadro pode ser particularmente preocupante.
O aprendizado do organismo é a base das vacinas: o corpo reage a uma exposição controlada a uma cepa viral ou a um vírus inativado e aprende a se defender contra essa ameaça. A partir daí, os anticorpos dão conta de combater o vilão no mundo real. A imunização acaba sendo a única opção de controle da doença, já que a maior parte dos fármacos testados até agora não demonstrou eficácia dentro dos critérios científicos e chegou a gerar efeitos colaterais graves.
Fonte: Revista Galileu.
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