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Se a área da Saúde é a sua praia e você tem interesse em cursar Medicina, saiba que nem sempre ela foi como a conhecemos hoje. Até há pouco tempo, por exemplo, a falta de cuidados de higiene por parte dos próprios profissionais do segmento estava entre as principais razões de mortalidade de pacientes.
Porém, pouco a pouco, foram sendo descobertas formas de cuidado, novos medicamentos e também tratamentos para doenças que afetam a humanidade há séculos. A tuberculose, por exemplo, que hoje está relativamente controlada no mundo, já foi um terror para a população global.
Interessante, não é mesmo? Então o que acha de conhecer algumas descobertas médicas que revolucionaram o planeta? Veja esta lista.
No fim do século XVIII, o médico inglês Edward Jenner resolveu colocar à prova científica a hipótese popular de que as pessoas que tinham contato com vacas não eram acometidas pela varíola, que fazia muitas vítimas no período.
Jenner inoculou o pus das feridas das vacas, que apresentavam uma versão moderada da doença, em um menino de oito anos. E, para surpresa de todos, isso o ajudou a responder bem à doença. Essa é considerada a primeira “vacina” da história.
Em meio à pandemia, parece banal dizer que se deve lavar as mãos. No entanto, sem a existência de microscópios e outros instrumentos, a vida invisível não era conhecida. Assim, até que se soubesse a relação entre a assepsia das mãos e a transmissão de doenças, ocorreram muitas mortes.
Isso mudou quando o médico húngaro Ignaz Semmelweis, na Viena do século XIX, percebeu que esse procedimento antes dos partos poupava a vida das mães nas maternidades. Com avaliação estatística e grupo-controle (testes com pessoas que se submetem e não se submetem ao procedimento testado), ele conseguiu provar o ganho de lavar as mãos.
A Primeira Guerra Mundial foi assustadora para o mundo “civilizado”. Mesmo tendo durado apenas de 1914 a 1918, o número de mortes foi enorme. Poucos anos depois, em 1928, o médico escocês Alexander Fleming descobriu como evitar a morte por bactérias comuns nas feridas de guerra por meio da penicilina.
Mas nem só de elementos externos ao corpo vem a descoberta médica. Após uma educadora estadunidense descobrir a arteterapia como forma terapêutica, coube à médica brasileira Nise da SIlveira estudar cientificamente o papel da arte no tratamento dos distúrbios psiquiátricos.
Por meio da pintura e da escultura, pacientes que tinham dificuldade em articular a linguagem verbal conseguiram expressar sentimentos e ter uma melhora significativa no quadro sintomático.
Fonte: BBC e Scielo.
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