O nome da universidade ainda pesa no currículo?

Na hora de escolher uma graduação, é comum que se leve em conta a qualidade da universidade em que se vai estudar. Ela possui bons professores? A estrutura é adequada? Os laboratórios são equipados? Todas essas são questões que fazem diferença na qualidade do ensino.

Mas e na hora da inserção no mercado de trabalho, a instituição de formação faz diferença? Como o mercado avalia o nome da universidade no currículo? Afinal, isso pesa mesmo?

Descubra agora se faz sentido planejar onde estudar do ponto de vista da inserção no mercado de trabalho.

1. O mercado quer competências, não apenas siglas

O Mackenzie é muito procurado por ser uma referência no ensino orientado à prática profissional. (Fonte: Brino Silva/Shutterstock/Reprodução)

Algumas instituições de ensino conseguem formar profissionais com as competências necessárias para o mercado e, por isso, acabam se destacando.

Ou seja, se você estava pensando em ir para a universidade X só porque ela tem boa reputação, pode estar trocando a causa pela consequência. Do ponto de vista da contratação, isso não é suficiente.

Em diversas profissões, além de ótimos professores e bibliotecas, são necessários laboratórios e experiências práticas que simulem a realidade do mercado.

Por isso, é fundamental procurar uma universidade que ofereça essa dupla dimensão. Uma base acadêmica consistente é imprescindível, mas ela precisa estar conectada com as técnicas que você usará na prática da sua carreira.

2. O diálogo com o mercado precisa ser uma estratégia

A inovação é a chave que liga a educação de qualidade às competências desejadas pelo mercado. (Fonte: Stock-Asso/Shutterstock/Reprodução)

O projeto pedagógico dos cursos que mais empregam são pensados com foco no mundo do trabalho. E esse é o ideal de muitas empresas, diz Giselem Santos, psicóloga com expertise em recrutamento e seleção, em entrevista ao blog do Mackenzie.

Para ela, muitas organizações acabam preferindo determinadas universidades na hora da seleção por saberem que a prática educacional é pensada para dar instrumentos práticos ao aluno. 

“Analisam o desempenho no Enade e até a grade curricular, para poder exigir determinado conteúdo do candidato”, relata. Por isso, o que mais pesa é a capacidade que a universidade tem de dialogar com o mundo produtivo.

3. Existe um ranking da relação universidade-empresa

É possível saber quais são as universidades com mais tradição na relação com o mercado: a Folha de São Paulo produz anualmente um estudo chamado Ranking Universitário Folha. E, nele, mede-se a percepção do setor produtivo sobre os egressos das instituições de ensino superior.

Vale a pena conferir o estudo, mas quer um spoiler? O Mackenzie é o primeiro lugar do Brasil entre as não-públicas. Por isso, ao ser mackenzista, a chance de se conseguir um bom emprego é enorme. Ótimo plano, né?

Fonte: Valor, Terra

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