Na hora de escolher uma graduação, é comum que se leve em conta a qualidade da universidade em que se vai estudar. Ela possui bons professores? A estrutura é adequada? Os laboratórios são equipados? Todas essas são questões que fazem diferença na qualidade do ensino.
Mas e na hora da inserção no mercado de trabalho, a instituição de formação faz diferença? Como o mercado avalia o nome da universidade no currículo? Afinal, isso pesa mesmo?
Descubra agora se faz sentido planejar onde estudar do ponto de vista da inserção no mercado de trabalho.
Algumas instituições de ensino conseguem formar profissionais com as competências necessárias para o mercado e, por isso, acabam se destacando.
Ou seja, se você estava pensando em ir para a universidade X só porque ela tem boa reputação, pode estar trocando a causa pela consequência. Do ponto de vista da contratação, isso não é suficiente.
Em diversas profissões, além de ótimos professores e bibliotecas, são necessários laboratórios e experiências práticas que simulem a realidade do mercado.
Por isso, é fundamental procurar uma universidade que ofereça essa dupla dimensão. Uma base acadêmica consistente é imprescindível, mas ela precisa estar conectada com as técnicas que você usará na prática da sua carreira.
O projeto pedagógico dos cursos que mais empregam são pensados com foco no mundo do trabalho. E esse é o ideal de muitas empresas, diz Giselem Santos, psicóloga com expertise em recrutamento e seleção, em entrevista ao blog do Mackenzie.
Para ela, muitas organizações acabam preferindo determinadas universidades na hora da seleção por saberem que a prática educacional é pensada para dar instrumentos práticos ao aluno.
“Analisam o desempenho no Enade e até a grade curricular, para poder exigir determinado conteúdo do candidato”, relata. Por isso, o que mais pesa é a capacidade que a universidade tem de dialogar com o mundo produtivo.
É possível saber quais são as universidades com mais tradição na relação com o mercado: a Folha de São Paulo produz anualmente um estudo chamado Ranking Universitário Folha. E, nele, mede-se a percepção do setor produtivo sobre os egressos das instituições de ensino superior.
Vale a pena conferir o estudo, mas quer um spoiler? O Mackenzie é o primeiro lugar do Brasil entre as não-públicas. Por isso, ao ser mackenzista, a chance de se conseguir um bom emprego é enorme. Ótimo plano, né?
Fonte: Valor, Terra