Método científico: tudo o que você precisa saber

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Quando algo desperta sua curiosidade, o que você faz? Supondo que a dúvida seja sobre algo trivial como bife à parmegiana, a maioria das pessoas tem uma ideia sobre como é produzida essa iguaria culinária; algo como: compre um bife, passe-o na farinha de trigo e no ovo e frite em óleo quente. Para comprovar essa ideia, o caminho seria fazer uma investigação em fontes confiáveis, como a sua mãe, aquele colega cozinheiro ou portais de gastronomia, que vão dar os detalhes necessários. Quando houver informação suficiente, será hora de ir para a cozinha e testar o experimento. Se tudo der certo e a refeição for um sucesso, basta comemorar de barriga cheia. Caso contrário, será preciso voltar às fontes para mais consultas, tirar dúvidas e testar tudo novamente.

(Fonte: Giphy)

O que descrevemos foi um exemplo de como o método científico é aplicado constantemente em nossa vida e pode ser usado para facilitar processos e a busca por conhecimento. Por definição, método científico é um conjunto de regras básicas usadas para realizar uma experiência de modo que um novo conhecimento seja desenvolvido ou aconteça a correção e adequação de algo já existente.

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Ou seja, se o caso fosse melhorar uma receita já conhecida de bife à parmegiana, o mesmo processo poderia ser feito para obter resultados mais satisfatórios. E isso acontece com pesquisadores das mais diversas áreas, que produzem conhecimento científico reconhecido em todo o mundo e seguem o mesmo padrão e critérios para chegar a conclusões que serão aceitas pela comunidade científica.

Etapas do método científico

(Fonte: Giphy)

As primeiras etapas desse método são a observação de um fenômeno e uma pergunta que desperta o processo. A busca pela cura de doenças e o desenvolvimento de remédios, por exemplo, têm sido grandes questões impulsionadoras da ciência. Com a questão formulada, o pesquisador desenvolve uma hipótese que pode resolver ou explicar a dúvida. Caso exista material de consulta e pesquisa, é a hora de estudar fontes e conteúdos que possam ajudar no processo de investigação e apoiar o cientista com conhecimento previamente desenvolvido.

Depois da pesquisa, é o momento de testar a hipótese; e há regras, dependendo da área de atuação, para que as experimentações sejam válidas para o universo científico. É preciso levar em consideração aspectos qualitativos e quantitativos para provar que a hipótese é verdadeira ou não. Todos os passos devem ser registrados e repetidos para garantir que não acontecem apenas ao acaso. No caso da parmegiana, repetir a receita variando a quantidade de ingredientes, colocando mais ou menos queijo ou alterando o tempo de fritura, por exemplo, pode determinar a melhor qualidade do resultado.

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Os testes levam a conclusões e à formulação de uma lei científica. Dessa forma, explica-se um fenômeno que foi repetido várias vezes, sempre com o mesmo resultado, e com isso é criada a teoria que indica como o resultado foi atingido, o equivalente à receita do bife à parmegiana perfeito, por exemplo, na qual estão descrição de ingredientes, quantidades, modo de fazer, tempo e temperatura para que qualquer pessoa consiga reproduzir o resultado esperado.

Quem veio primeiro?

(Fonte: Giphy)

A palavra método vem do grego méthodos, que significa caminho para chegar a um fim. O método científico surgiu no século 12, com o trabalho de filósofos como Francis Bacon e René Descartes e de cientistas como Galileu Galilei, Robert Boyle e Antoine Laurent Lavoisier.O período do Renascimento veio após a Idade Média, era em que a ciência teve um papel muito pequeno ou quase nulo na sociedade.

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No momento de retomada dos estudos e do conhecimento, pensadores europeus voltaram a olhar para culturas antigas, como a grega. Bacon, considerado o fundador da ciência moderna, criou a base do método científico e defendeu que o conhecimento e o saber davam poder ao homem sobre a natureza. Mais tarde, Descartes estabeleceu os fundamentos do método científico e anunciou a frase: Cogito ergo sum (Penso; logo, existo). O processo de Descartes foi expandido pelo pensador Auguste Comte, que organizou as ciências em cinco classes: astronomia, física, química, filosofia e física social — além da matemática, que, segundo ele, é considerada a “ciência zero”, já que todas as outras dependem dela.

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