Por que o estudo da mobilidade a pé tem crescido na pandemia?

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 A caminhada é a forma mais elementar de os cidadãos acessarem a cidade em que vivem, por isso é frequente que documentos municipais dediquem várias páginas a esse modal, considerando que a construção de calçadas merece metas e detalhamentos tão específicos quanto as vias asfaltadas, por exemplo. A novidade é que esse assunto tem sido especialmente debatido durante a pandemia.

Cuidado

Mobilidade a pé tem uma série de benefícios, mas depende de estrutura que acolha os diferentes segmentos urbanos. (Fonte: Shutterstock)

O isolamento social continua sendo a melhor receita para evitar a proliferação da covid-19, mas em alguns casos é inevitável sair de casa, a começar pelos profissionais de saúde. Então, o que fazer para circular com mais segurança? Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a saída é adotar formas de mobilidade ativa, especialmente de bicicleta ou a pé.

A ciclomobilidade é uma ótima aposta, tanto que diversas cidades no mundo têm intensificado a criação de ciclovias temporárias para que as pessoas consigam cumprir seus trajetos diários com menor risco de contaminação. Porém, nem sempre é possível adotar essa medida, seja porque não há segurança para ciclistas iniciantes, seja porque as pessoas não têm bikes; assim, os deslocamentos a pé continuam sendo a forma mais natural de circular pela cidade.

Desafios

Políticas de fomento à mobilidade ativa devem permanecer mesmo após a pandemia. (Fonte: Shutterstock)

Isso tem desafiado gestores públicos a darem ainda mais atenção às medidas de estímulo à circulação a pé. Além da construção e da reforma de calçadas, deve-se ter em mente que são necessários cuidados com iluminação, o que estimula pedestres a transitarem com segurança e abrirem mão de outros meios de transporte no período da pandemia.

Ativistas e empreendedores da área têm sido estimulados a compreender a nova dinâmica de circulação e criar intervenções mais saudáveis. Um exemplo vem do site Sidewalk Widths, portal que orienta pedestres quanto aos trajetos com calçada mais larga e, portanto, menor probabilidade de aglomeração.

Demandas como essas têm movimentado também a academia. A Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-Mackenzie), cujo bacharelado homônimo tem avaliação máxima no Guia do Estudante, oferta o curso de extensão O Desenho da Cidade para a Mobilidade a Pé.

Vale a pena conhecer mais sobre o curso e os tópicos que ele discute, afinal, mesmo após a covid-19 uma série de mudanças devem constituir o “novo normal”, e a mobilidade ativa deve estar nesse leque de transformações.

Fonte: Estadão Summit Mobilidade Urbana e UPM.

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