Na hora de optar por um curso superior, a empregabilidade é um dos principais fatores de escolha. Quem nunca ouviu comentários como: “e o mercado de trabalho?”.
Hoje vamos saber mais desse assunto e ver como é possível aprimorar a gestão da carreira, bem como otimizar a inserção no mercado. Fique com a gente e confira tudo sobre o tema!
Afinal, o que é empregabilidade?
Empregabilidade é a capacidade que um profissional tem de se tornar interessante às demandas do mercado, assim como a capacidade do mercado em reter os talentos de determinada área. É esse processo que garante ao profissional ter boa interação profissional e seu espaço de contribuição ser valorizado.
Isso vale tanto para conseguir emprego quanto para se manter empregado. Diferente da geração dos seus pais, em que era comum haver uma profissão por toda a vida, tudo indica que o mercado seja cada vez mais dinâmico daqui para a frente. Assim, mais que um local para bater ponto, a empregabilidade aponta para um movimento.
Como você pode perceber, ela é uma moeda de duas faces. Para se ter o cenário ideal, deve-se alinhar ambos os lados: encontrar um campo de trabalho que seja fértil do ponto de vista de oportunidades e preparar-se para corresponder aos desafios profissionais que surgirão nesse nicho.
Por que ela é importante?
A empregabilidade é importante porque permitirá que você encontre as melhores oportunidades e não entendi esse seja realizado a partir das diversas dimensões do trabalho: campo de atuação, modelo de emprego, remuneração e diversas outras. É o equilíbrio entre esses fatores que torna a capacidade de inserção profissional algo a ser valorizado.
Sempre existirão empregos que pagam bem, mas não são dinâmicos aos seus olhos; e sempre existirão empregos maravilhosos, mas que não remuneram seu trabalho adequadamente. Portanto, mais que a capacidade de conquistar e reter um emprego, a empregabilidade pode ser entendida como uma estratégia de carreira.
Veja o seguinte exemplo: digamos que seu sonho seja ser datilógrafo. Bom, além de ser um sonho um tanto estranho, ele apresenta um problema prático: é uma atividade que não tem mais demanda no mercado de trabalho.
Nesse caso, a falha seria na gestão da sua carreira. E a empregabilidade pode ser um norte para que você saiba ler o mercado e se preparar para a dinâmica profissional a longo prazo. Lembre-se de que, há alguns anos, a datilografia era um emprego requisitado, mas quem apostou todas as fichas nessa expertise hoje está a ver navios.
Como criar seu plano de empregabilidade?
Algumas questões parecem óbvias, mas podem ser pegadinhas. “Ter um bom emprego” e “ganhar bem” são exemplos disso. Você, seus pais e seus avós podem concordar com essas afirmações e ainda assim significá-las de modo muito diferente.
Por isso, é importante entender o que você deseja para sua trajetória profissional. Veja, a seguir, o que não pode faltar na hora de pôr sua carreira na balança.
1. Conheça seus valores e aptidões
Cada pessoa tem sua cadeia de valores e alguns talentos “na manga”. Uma pessoa pode achar extremamente difícil trabalhar com venda, mas é fácil e agradável esquematizar controles financeiros em planilhas. Já outra pode pensar exatamente o oposto.
Ninguém pode se dar ao luxo de não transitar em áreas que não deseja, pois o ambiente profissional nem sempre é tão generoso. Porém, se essas pessoas conseguirem definir quais são os ambientes, as atividades e as expertises profissionais com as quais desejam conviver mais de perto por longas décadas, isso facilitará muito a entrada e a manutenção no mercado.
Isso não se aplica apenas a hard skills (habilidades técnicas). É importante também pesar nas soft skills: habilidades emocionais e de comunicação que são extremamente úteis na gestão da carreira e do trabalho cotidiano.
2. Estabeleça suas prioridades
Você prefere trabalhar muitas horas por dia e receber dinheiro para estruturar seus planos pessoais e familiares ou, em vez disso, ter uma renda menor, mas conseguir passar mais horas com as pessoas que você ama?
Prefere trabalhar por muitas horas e renunciar a momentos de formação ou trabalhar uma jornada comum e dedicar as horas extras a um desenvolvimento que pode alavancar sua carreira?
Essas são perguntas que precisam ser delineadas. Na hora de tomar uma decisão, você precisa saber qual é o seu norte.
3. Liste seus objetivos profissionais
Você já iniciou uma série de reflexões sobre sua carreira e seus objetivos para ela. Então agora é hora de pôr as ideias no papel. Lembre-se de que todo mundo tem recursos limitados (tempo e dinheiro, por exemplo) e que em cada tomada de decisão há um custo de oportunidade.
Coloque na “ponta do lápis” o que você deseja para si mesmo, o campo profissional que pode receber sua contribuição e o que ainda falta para você ser uma figura desejada pelo mercado de trabalho. Sabendo o que se quer e aquilo que é necessário para atingir essa meta, tudo fica mais fácil.
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Fonte: FIA.