Que a Geração Y é controversa não dá para negar. A quantidade de artigos e estudos sobre as pessoas nascidas entre 1979 e 1995 é enorme, inclusive em relação às diferenças dentro do próprio grupo.
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Deixando as polêmicas de lado, cada geração tem suas próprias realidades, influenciadas principalmente pelo mundo no qual se desenvolveu. No caso dos millennials, o grande diferencial é que eles cresceram com a tecnologia.
Para muitas pessoas mais velhas, a chegada de novas tecnologias exigiu um período de adaptação; para a Geração Y (millennial), foi um aprendizado paralelo aos que os pais ensinavam da vida que conheciam. Os mais jovens agora, por outro lado, já nasceram em meio à internet e aos smartphones, o que os deixa sem muitas pistas de como era o mundo antes disso.
Os millennials cresceram e estão ocupando cada vez mais o mercado de trabalho. As noções que aprenderam nos últimos 20 anos fazem parte de sua identidade e têm muito a ver com dinamismo, flexibilidade e diversidade.
O período de nascimento de cada geração é tema de debates extensos entre especialistas, mas é possível se referir a eles da seguinte forma: de 1950 a 1960 são baby boomers; de 1961 a 1978 são Geração X; e de 1979 a 1995 são millennials.
Cada grupo amadureceu e descobriu o mundo — e o mercado — por meio das situações vividas. No primeiro caso, estavam em uma época pós-Segunda Guerra Mundial, em que a televisão tinha acabado de ser inventada e havia muitos ideais em pauta. No segundo caso, predominou a insegurança quanto ao governo, a apatia política, as novas formas de relacionamento e as preocupações ambientais pela primeira vez em grande escala. Já a Geração Y trouxe um grande conceito de liberdade, questionamento, imediatismo e multiprodutividade.
Cada característica dos millennials se relaciona com a revolução tecnológica, ainda que tenham existido outros fatores simultâneos em atuação. Nesses casos, porém, seria preciso uma análise local para compreender melhor as diferenças da mesma geração em locais distintos, como países e até mesmo cidades.
Quando chegaram ao mercado, os millennials começaram a causar uma revolução. Na verdade, alguns diriam que eles exigiram isso. Seja como for, estão dominando a área profissional, e as empresas estão se adaptando a essa nova realidade, priorizando fatores como:
Seguindo a preocupação ambiental de seus pais e adicionando a isso uma série de novas pautas sociais, os millennials ficam inquietos enquanto não sentem que estão fazendo alguma diferença para a sociedade. Isso pode ser expresso de formas simples, como na reciclagem do ambiente de trabalho, por exemplo, além de políticas internas de diversidade de funcionários.
A flexibilidade é uma das exigências mais comuns e grande responsável pela mudança óbvia que vemos nas empresas hoje. Horários alternativos, home office, escritórios abertos, tudo isso faz parte das alterações que a geração está aplicando. São resoluções que ajudam a cumprir outros dois pontos que citamos: equilíbrio na vida pessoal e engajamento emocional.
O trabalho ocupa a maior parte da vida das pessoas. Millennials passaram a ver esse fato com incredulidade, buscando duas soluções complementares: uma maneira de ter mais tempo para cuidar de si mesmo, de amigos e da família e uma maneira de se sentir bem mesmo durante as horas em atividade, criando vínculos com colegas e com a própria profissão.
Muito pode ser feito para que mais empresas se adequem a essas novidades. Até mesmo a arquitetura dos espaços faz diferença, com novos projetos voltados para o bem-estar, boas experiências, saúde e senso de pertencimento. Partindo desses princípios, deve ser mais fácil compreender e aceitar a cultura millennial como uma nova forma de se trabalhar.
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