Home office pós-pandemia: 10 empresas que vão manter o regime

O isolamento social imposto pela pandemia da covid-19 fez as empresas adotarem o trabalho em home office, inclusive aquelas que só conheciam a jornada presencial fizeram dessa prática uma rotina, assim como as que já trabalhavam remotamente em alguns dias e horários da semana.

A experiência se mostrou positiva, e muitas empresas decidiram manter essa modalidade após o retorno ao novo normal, pois a economia com aluguel e outras variáveis são benefícios a se considerar. Em muitos casos, os colaboradores se adaptaram facilmente ao regime, demonstrando maior produtividade e satisfação. Conheça algumas empresas que aderiram a esse sistema de trabalho definitivamente.

1. BRQ Digital Solutions

Essa é uma das empresas que optaram pela permanência em home office após a quarentena. Segundo uma pesquisa interna, 50% dos colaboradores demonstraram ter mais produtividade no regime, e 72% consideram ter mais qualidade de vida. 

2. Twitter

O Twitter foi pioneiro na implantação do sistema. O CEO, Jack Dorsey, considera que ele preserva a saúde dos colaboradores e produz bem-estar a longo prazo. Em maio de 2020, anunciou que, após a pandemia, o teletrabalho será permanente para os colaboradores que ocupem cargos que possibilitam a modalidade.

3. Hype50+

A Hype50+ se soma a esse movimento. Clea Klouri, sócia da empresa, afirma que o home office é definitivo. Em entrevista ao UOL, Klouri relatou que o investimento feito em tecnologia e dinâmicas de trabalho deram tão certo que permitiram expandir a empresa. Então, não há por que voltar.

4. Datalege Consultoria

A Datalege é uma organização que já atuava em home office e agora absorveu definitivamente a modalidade. Antes da pandemia, o teletrabalho era opcional, mas os excelentes resultados obtidos na quarentena possibilitaram o aumento da capacidade de atuação da consultoria no mercado.

5. XP Inc

Outra empresa que aderiu de forma permanente ao trabalho remoto é a XP. Deixou os escritórios na capital paulista e informou que em breve construirá uma sede social, onde os colaboradores poderão se encontrar para reuniões e confraternizações. Seu uso será esporádico, mas pretende manter a socialização de todos os envolvidos na companhia.

6. Petrobras

A Petrobras também está entre as corporações que devem aderir ao regime em definitivo. (Fonte: Antonio Salaverry/Shutterstock/Reprodução)

A estatal anunciou que estuda a possibilidade de trabalho híbrido, com 50% dos colaboradores em trabalho remoto e os demais presenciais. A ideia é criar escritórios inteligentes para usos esporádicos e compartilhados. Isso atenderia ao funcionário que necessitasse trabalhar presencialmente.

7. LafargeHolcim

Na expectativa de economizar R$ 2 milhões ao ano, a multinacional suíça do ramo de materiais de construção já mantém 1,5 mil funcionários em trabalho remoto. Esse valor pode ainda não ser muito significativo, dado o tamanho da corporação (são 134 fábricas espalhadas pelo mundo), mas a tendência é aumentar o número de colaboradores em home office.

8. T-Systems do Brasil

Nesta, o home office também já existia antes da pandemia. A mudança deve ser na escala: o trabalho remoto será uma prática permanente para uma grande parte do time.

9. Xerpay

Em pesquisa interna, 94% dos funcionários dessa plataforma de serviços financeiros demonstraram que se sentem mais produtivos com o teletrabalho. Diante dessa informação, a empresa possibilitou que os colaboradores optassem pela modalidade que quisessem. No entanto, os benefícios serão diferenciados: cada caso é um.

10. Crowe Auditoria

Na Crowe, o trabalho remoto já era prática antes do distanciamento social, mas não exclusivo. Se já era mais fácil reunir as pessoas online antes da pandemia, agora a prática veio para ficar. 

O trabalho remoto ainda é para poucos

Apenas 10% dos trabalhadores ativos trabalham em home office, segundo dados de setembro de 2020 da Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio (PNAD), realizada pelo Instituto Nacional de Geografia e Estatística (IBGE). Isso aponta a desigualdade social, mas também que essa modalidade de trabalho ainda tem muito espaço para conquistar.

Fonte: IBGE, Neofeed, Exame, Infomoney, Economia UOL, Olhar Digital, Ecoa, Yahoo Finanças.

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