Quer potencializar sua carreira? Comece uma pós-graduação no Mackenzie
Depois da implantação repentina e massificada do home office no início da pandemia, empresas de todo o mundo já começam a pensar na volta ao trabalho presencial, mesmo que muitas pessoas continuem trabalhando remotamente de forma definitiva.
O Twitter e a XP Investimentos anunciaram que os colaboradores que desejarem continuar nesse regime poderão fazê-lo mesmo após a reabertura dos escritórios; assim, segundo alguns especialistas, o trabalho será presencial apenas quando necessário.
Companhias poderão investir em estruturas descentralizadas, com vários escritórios menores em vez de um grande local para concentrar todos os trabalhadores, uma vez que as aglomerações precisarão ser evitadas mesmo após a quarentena.
Dessa maneira, segundo entrevista do CEO da consultoria Great Place to Work, Ruy Shiozawa, para a revista Forbes, modelos de trabalho mais flexíveis devem ganhar preferência, com pessoas permanecendo no home office e equipes atuando à distância.
Mais segurança
Shiozawa pontuou, também, que o momento deve ser de cautela, e as empresas devem estudar com calma os planos de volta ao escritório. “O primeiro reflexo [do retorno] será o cuidado com a saúde”, afirmou.
Em primeiro lugar, é claro, as rotinas de limpeza deverão ser intensificadas, com mais equipamentos de higiene para todos os colaboradores. Além disso, prédios comerciais poderão começar a checar a temperatura das pessoas antes de permitir sua entrada, bem como limitar o acesso aos elevadores a poucos usuários por vez.
Muitas companhias também estão investindo em modificações que contribuam para a segurança nos espaços, como aumentar a distância entre as estações de trabalho.
A revista Época Negócios citou exemplos de organizações que instalaram proteções de acrílico entre as mesas e outras que diminuíram pela metade o número de mesas, para que ficassem mais distantes. Outra ideia é adotar bancadas em formato de U, para que as pessoas possam manter o distanciamento.
Assim como os elevadores, as salas de reunião comportarão menos pessoas, de preferência com portas e janelas abertas. Prédios comerciais que não ofereçam essa opção podem precisar de reformas.
Mais limpeza e tecnologia
Nesse contexto, acredita-se que locais fixos no escritório, de modo que cada colaborador possa deixar pertences pessoais na mesa, pode acabar; afinal, com a adoção de modelos flexíveis, os profissionais poderão estar em dias diferentes no escritório, mas dividindo o mesmo espaço. Além disso, a higienização fica mais simples com menos pertences nas bancadas. Nesse ponto, a tendência é que os móveis de escritório do futuro adotem materiais mais fáceis de limpar.
A tecnologia pode auxiliar, ainda, a evitar a contaminação nos locais de trabalho. Há empresas estudando como monitorar por vídeo ou pelo sinal de Wi-Fi se os colaboradores estão mantendo o distanciamento necessário. Câmeras térmicas também poderão ser utilizadas para detectar se alguém está com sintomas e encaminhá-lo para atendimento médico.
Já sensores podem ajudar a abrir portas ou acionar torneiras de banheiro, por exemplo, de modo que as pessoas não precisem tocar nessas superfícies. Os elevadores, por sua vez, poderão ser controlados por comandos de voz.
Fonte: Forbes, Veja e Época Negócios.
Conheça mais sobre os cursos de pós-graduação do Mackenzie