Hoje em dia, qualquer pessoa tem o poder de decisão sobre ser pessoa física ou jurídica, e a verdade é simples: não existe a melhor ou a pior, já que ambas necessitam apenas de um bom entendimento para que as expectativas sejam satisfatórias.
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Antes de buscar definições ou decidir qual modelo seguir, é preciso ter algumas prioridades em mente. A aposentadoria regular é indispensável? Precisa de mais tempo e flexibilidade de horários? Ter um plano de carreira é importante?
Para acabar de vez com essas dúvidas, elencamos os prós e os contras de cada opção.
Trabalhar como pessoa física significa basicamente atuar no regime de contratação de Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) com o uso de documento pessoal (Cadastro de Pessoa Física — CPF) em uma empresa que faça o devido recolhimento e pagamento dos benefícios previstos em lei.
Nesse regime, é possível ser beneficiário direto do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), ter acesso a plano de saúde, vale-refeição, vale-transporte e outras facilidades.
Dentre os principais pontos positivos estão os benefícios previstos por lei e a possibilidade de contar com um plano de carreira, desde que a empresa escolhida dê uma atenção especial para isso.
Mesmo que sofram interferências do governo, benefícios previstos em lei ainda pode ser elencados como um ponto positivo. Isso porque, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), mais da metade dos brasileiros não se dedica às próprias finanças e certamente esse “pé de meia” pode ser útil no futuro.
Fazer parte de uma estrutura empresarial que proporcione um plano de carreira com treinamentos, metas e objetivos claros ajuda não apenas na hora de receber uma promoção ou aumento de salário mas principalmente no desenvolvimento pessoal e profissional como um todo.
Com os custos de saúde cada vez mais altos no País, ter um convênio empresarial costuma ser muito vantajoso. A empresa consegue descontar dos funcionários um valor infinitamente menor do que é preciso arcar sem fazer parte desse grupo. Sem contar a possibilidade de incluir filhos ou cônjuge nesse pacote.
As empresas costumam oferecer alguns benefícios para tornar as suas vagas mais atrativas. Além do “básico”, como vale-transporte e vale-refeição, algumas oferecem ambientes diferenciados ou mesmo descontos em serviços ou produtos de parceiros.
O principal ponto negativo em ser pessoa física é uma das maiores razões de conversão para pessoas jurídicas: falta de flexibilidade. Além disso, seguir normas e diretrizes estabelecidas por níveis de hierarquia não é uma tarefa tão fácil para todos.
Embora algumas empresas ofereçam horários flexíveis ou a possibilidade de home office, a maior parte delas precisa da presença dos funcionários para comprovar os vínculos empregatícios, e isso acaba engessando a rotina e fazendo com que comecem a buscar alternativas.
Estruturas empresariais costumam funcionar com níveis de hierarquia, e não são todos que gostam ou conseguem segui-las. É preciso, além de abraçar a causa da empresa, ter jogo de cintura para sobreviver nas organizações.
Ser pessoa jurídica significa ter os seus ganhos brutos geralmente via transferência bancária ou emissão de nota fiscal por um Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), mas nem sempre com um valor fixo. Todos os custos atrelados ao trabalho, como transporte, alimentação ou mesmo plano de saúde, devem ser arcados pelo profissional.
Ser contratado por uma empresa ou atuar no mercado de forma autônoma como pessoa jurídica têm os seus louros e as suas instabilidades. O maior benefício é a flexibilidade de horários e o poder de controlar os próprios ganhos sem descontos. Mas para que essa fórmula funcione é preciso muito controle.
Uma das principais razões para essa escolha é a flexibilidade de horários. É claro que é necessário manter um rigoroso controle para garantir as entregas dentro dos prazos e da qualidade estipulada. Porém, livre de obrigatoriedades legais de permanência física no local, a autonomia na utilização do tempo pode ser consideravelmente mais bem aproveitada.
Se você sabe lidar com o dinheiro e tem bons hábitos de investimento, ser pessoa jurídica pode ser uma boa opção. Isso porque, nesse regime, o lucro líquido, sem descontos, pode ser maior em relação a um cargo semelhante em CLT.
Abrir uma empresa ou atuar exatamente no ramo que você gosta é um dos benefícios da pessoa jurídica. É claro que começar um negócio não é tão simples, mas se a fórmula der certo isso pode trazer, além de ganhos, grande satisfação em relação à carreira.
O lado ruim de ser pessoa jurídica aparece principalmente se você está acostumado a manter uma rotina, tanto em relação aos ganhos quanto ao escopo ou o local de trabalho. Isso porque a instabilidade e a falta de benefícios previstos em lei podem pesar no longo prazo.
Não ter uma jornada fixa ou um ganho real concreto podem ser um problema, principalmente se a balança entre os custos variáveis e fixos for muito instável.
Não ter os benefícios que uma empresa fornece para os seus funcionários pode ser um problema no longo prazo. Mas é claro que com uma boa dose de sabedoria é possível contornar essa situação.
Então, na hora de decidir como será a sua atuação no mercado, é importante colocar todos esses pontos na balança e definir o que faz mais sentido para você.
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