A inteligência artificial vem ganhando cada vez mais espaço no mundo do empreendedorismo. Essa tecnologia ainda não tem todo o seu potencial explorado dentro das empresa, mas, considerando que sempre falamos em obter dados e entender o público-alvo, a IA pode ser muito mais útil do que imaginamos.
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Pensar como um ser humano não é o objetivo, mas sim ir além do que somos capazes de fazer, visando sempre somar e obter grandes resultados.
Para muitos, o conceito de IA está diretamente ligado a robôs, mas, no mundo dos negócios, quando falamos dessa ferramenta, o marketing digital é o primeiro beneficiado.
Essa é uma área da ciência da computação que permite que alguns dispositivos possam agir fingindo humanidade, por conta do raciocínio lógico que conseguem ter. É interessante pensar sobre o que Kevin Kelly, autor do livro The Inevitable, fala sobre a IA nos tempos atuais: para ele, a tecnologia não é feita para ser humana ou se passar pelo que dizemos ser, mas para trazer um pensamento diferente do humano e, assim, somar resultados com uma equipe real.
Hoje, a grande maioria das empresas trabalha com a obtenção e organização de dados, o chamado Big Data, e a IA é de grande ajuda. É claro que nós podemos fazer esse trabalho, mas se torna algo muito mais simples e rápido quando temos ferramentas para fazer a análise.
O pensamento artificial fará a diferença na hora de oferecer soluções e colocá-las em prática, podendo ajudar a coletar dados dos consumidores para propor melhores estratégias e, por fim, angariar novos clientes, seguindo um perfil que a IA vai definir melhor do que qualquer pessoa.
Além das alternativas de atuação já citadas, essa ferramenta consegue otimizar o SEO do seu site ou blog, descobrindo quais são as palavras-chave mais importantes para que haja um melhor ranqueamento em ferramentas de pesquisa como o Google.
E essas são apenas algumas das funções incríveis que essa tecnologia pode oferecer para o seu negócio. Confira alguns cases de sucesso, nos quais a IA foi utilizada.
Um exemplo muito conhecido é a Lu, do Magazine Luiza. A empresa adaptou totalmente seu serviço de comércio on-line com a chegada dessa tecnologia e ainda aplicou os chatbots nas suas redes sociais para que as pessoas conversassem com a Lu e criassem afeto pela marca.
A implementação da IA somada aos investimentos em marketing digital fez os lucros da empresa irem de R$ 86 milhões em 2016 para R$ 389 milhões líquidos em 2017.
O banco Bradesco se uniu à IBM para desenvolver um robô que tiraria as dúvidas dos clientes sobre produtos e serviços do banco. Foi assim que nasceu a BIA (Bradesco Inteligência Artificial). A estratégia usada foi, inicialmente, de uma ferramenta apenas interna, usada pelos funcionários para que a tecnologia ficasse cada vez mais aprimorada. Considerando que um banco tem operações complexas, foi uma decisão segura.
Hoje, os números impressionam. Após 2 anos em treinamento interno, a BIA foi lançada no mercado e agora responde a cerca de 300 mil perguntas por mês, com uma precisão de 95% nas respostas. Esse é um dos maiores projetos de IA do mundo, sendo uma das estrelas publicitárias da IBM.
Em março de 2017, a Pinacoteca lançou um projeto inovador para as visitas ao museu. Em mais uma parceria com a IBM, a tecnologia permitia que os visitantes conversassem com sete das obras de arte expostas.
Chamada PINA, a IA foi treinada para responder a todas as perguntas relacionadas às obras de arte, mudando completamente a experiência da visita. O treinamento foi feito por curadores, alguns visitantes e até crianças. No fim do ano, quando a retiraram da exposição, ela já tinha respondido a mais de 300 mil perguntas.
O EarthFare é um movimento que preza por uma alimentação saudável e orgânica e implementou uma IA chamada Daisy no seu site para ajudar os clientes a encontrarem as ofertas de acordo com as necessidades que apresentam.
Além de ser algo positivo para o cliente, ajuda o EarthFare a obter retorno nas campanhas, já que há um recolhimento de informações sobre a jornada de compra de cada cliente. Assim, a Daisy ajuda o consumidor a encher o carrinho e a empresa a entender como seu público gosta de comprar.
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