Como ser um líder mais inclusivo?

Para compreender a importância da inclusão no mercado de trabalho, é necessário conhecer e incorporar o valor das habilidades de cada empregado. Nesse caminho, há uma série de questões a serem assimiladas pelas lideranças das empresas. Saiba como e por que é preciso ser um líder mais inclusivo. 

Saiba como ser um líder mais inclusivo

A inclusão acrescenta valor humano às empresas. (Fonte:Drazen Zigic/Shutterstock/Reprodução)

1. Entenda os principais vetores de desigualdade

Na política e na economia, os principais líderes ainda são homens brancos. Por isso, é importante verificar que há desigualdades raciais e de gênero nas organizações, assim como no restante da sociedade. Atentar-se a essas questões é imprescindível.

2. Aprenda o tema

Reconhecer a importância da liderança inclusiva é o início da transformação na conduta do profissional e da empresa. Portanto, vale a pena se dedicar ao assunto e ler mais em relação aos seus principais aspectos.

3. Reveja sua conduta

Ao aprender mais o assunto, é possível observar quais são os erros mais comuns e então observar a própria conduta. 

4. Estimule mudanças na cultura organizacional

Não basta mudar a visão de um indivíduo, é necessário que toda a organização responda à pluralidade na empresa. Por isso, cabe ao líder não apenas ter boas práticas, mas estimular que a instituição se comporte de forma mais plural.

5. Esteja pronto para sair da zona de conforto

A participação inclusiva é a nova tendência das empresas. (Fonte:Alexandre Laprise/Shutterstock/Reprodução)

Um novo termo tem sido utilizado com frequência e é comum nas discussões quando o assunto é gestão da diversidade: BIPOC. Este tem origem na expressão inglesa black, indigenous and people of color. Em outras palavras, negros, indígenas e pessoas de cor (o que seria pessoas de cor aqui?).

Muitos líderes não estão preparados para criar conexão com os empregados BIPOC ou de diferentes gêneros. Às vezes, os executivos se isolam nos cargos e demonstram pouca empatia com o grupo que lideram.

Em contrapartida, CEOs com consciência social buscam a promoção da igualdade e a inclusão racial com uma ferramenta simples e eficaz denominada “espelhamento”. Trata-se de um processo de interação entre colaboradores e lideranças em que empregados são estimulados a refletir e imitar seus líderes enquanto conhecem o universo da empresa, sob a ótica dos superiores. 

Nesse exercício, é possível observar o atendimento aos valores da empresa por parte dos funcionários. E, na outra extremidade, os líderes imitados possibilitam que os colaboradores entendam ações e comportamentos da esfera gerencial. Isso estimula e desenvolve a noção de pertencimento.

Como benefício, estereótipos carregados de negatividade são superados, pois reconhecer a diversidade é o primeiro passo aos que pretendem agir em prol dessa nova gestão de recursos humanos.

6. Esteja disposto a superar desigualdades

É preciso ser ativo para eliminar as desigualdades históricas nas corporações. Esse é o guia que deve nortear os líderes do futuro.

Desse modo, funcionários buscam reconhecimento em todos os níveis hierárquicos nas empresas. Reconhecê-los é o princípio de uma ponte saudável entre os diferentes setores.

Nessa direção, Andres Tapia, da empresa de consultoria global na Korn Ferry, reveste de importância o papel de líderes inclusivos como transformadores do ecossistema, com atitudes que envolvam o desenvolvimento de talentos capazes de contribuir para as empresas.

Lideranças inclusivas constroem equipes também inclusivas. Esses personagens contribuem para a liderança humanizada que se preocupa em deixar um legado, aceita a contribuição de ideias e as incorpora em favor da sobrevivência do negócio.

Em suma, nelas os funcionários brancos, BIPOC ou de gênero diverso ao do líder conquistam reconhecimento do seu valor e força. Como resultado, colaboram para a construção de novas lideranças e de estratégias inovadoras nas empresas do futuro.

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Fonte: Harvard Business Review, LG, Líder e Gestão.

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