Manter-se saudável, psicológica e emocionalmente, no ambiente de trabalho é primordial. Por esse motivo, os meios para se alcançar equilíbrio entre as concepções racionais e emotivas auxiliam no controle de impulsos e na tomada de decisões em comum com o grupo. Para que tal objetivo seja compreendido e colocado em prática no cotidiano profissional, utiliza-se a inteligência emocional de cada indivíduo.
Criado pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman na década de 1990, o termo inteligência emocional representa a maneira como cada um deve se capacitar para administrar seus sentimentos e suas emoções no ambiente de trabalho. Apesar de o conceito ter sido revelado por Charles Darwin, baseado em uma de suas obras sobre habilidade de adaptação e sobrevivência a partir do controle de emoções, a inteligência emocional ganhou real visibilidade com o livro de Goleman, cujo título é o próprio termo.
Segundo os conceitos da psicologia, inteligência emocional é a capacidade de administrar emoções para alcançar um objetivo. Sendo assim, é de fundamental importância ter clareza dos próprios sentimentos e daqueles que estão à sua volta, assim como criar meios para controlá-los e alterá-los, caso sejam negativos para o ambiente profissional.
Por ser um grande diferencial para conquistar uma atmosfera saudável e produtiva, com harmonia entre os funcionários, existem variadas áreas nas quais podem ser empregadas melhorias para alcançar e manter a inteligência emocional, como autoconhecimento, autocontrole e automotivação.
A princípio, é necessário se conhecer, observar as próprias sensações em cada situação a que é submetido e analisar as atitudes que toma diante dos desafios. Depois dessa avaliação crítica individual, é o momento de observar como tais condutas refletem nas outras pessoas, sendo positivas ou não. Caso sejam comportamentos prejudiciais, é indispensável que sejam realizadas mudanças para melhorar esses pontos.
Conquistado o autoconhecimento, o próximo passo é conter os impulsos e pensar na melhor maneira de se posicionar perante as situações, caso seja necessário. Para conseguir fazer essa interiorização e atingir o autocontrole, pode-se realizar algumas práticas que ajudem a diminuir a ansiedade ou o nervosismo. Alguns exemplos eficazes são meditações, exercícios de respiração, atividades físicas e trabalhos com o intelecto e o emocional, de forma que potencializem a calmaria em momentos de crise.
Em suma, é preciso encontrar o equilíbrio entre a razão e a emoção, juntamente com a situação no ambiente de trabalho, compreender o posicionamento de outras pessoas e solucionar os desafios da maneira mais sensata e agradável possível.
A evolução coletiva das relações interpessoais na empresa depende diretamente do crescimento individual dos funcionários, e a conquista de condições e ideias internas que proporcionem reconhecimento e avanço de controle emocional favorecem tal amadurecimento. A habilidade de identificar e distinguir os sentimentos que surgem é o primeiro passo para alcançar a inteligência emocional. Esse autoconhecimento proporciona a clareza necessária para chegar ao entendimento do que existe no íntimo de cada um.
Além disso, é de fundamental importância a capacidade de lidar com tais emoções e ir se ajustando às situações a que são submetidos, tentando dominar ou conter os sentimentos. Por fim, deve-se direcionar tudo aquilo que está sendo vivido para um propósito maior e que se transforme em resultados positivos.
A implantação da inteligência emocional é de suma importância, tendo em vista não apenas os benefícios pessoais e comportamentais, mas também por agregar vantagens no meio profissional. Entre os principais pontos positivos estão a melhoria notável na capacidade de expressão e comunicação com as pessoas ao redor, o que, consequentemente, auxilia na resolução de conflitos. Outro quesito importante é a maneira como a inteligência emocional colabora na tomada de decisões, transmitindo as informações necessárias para as conexões sensitivas ligadas à aptidão para escolhas.
A sensibilidade humana existe como forma de sobrevivência, então nada melhor do que saber utilizá-la do melhor jeito possível, mas sem deixar de lado o quanto ela é importante para direcionar e impor limites de acordo com a sensação adquirida em relação às outras pessoas.
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