Digital influencer é a pessoa formadora de opiniões que atua por meio das mídias sociais. Atualmente, as mais usadas no Brasil são o Instagram, o Facebook, o YouTube, o Twitter e, mais recentemente, o TikTok.
Em uma sociedade cada vez mais conectada, vários hábitos de consumo estão mudando. Pesquisas demonstram que uma grande parcela da população está mais suscetível à opinião de influenciadores do que de anúncios em mídias tradicionais.
Podemos entender por que esse movimento tem acontecido quando olhamos para alguns números. Por exemplo, uma pesquisa da Google mostra que 70% dos adolescentes que usam o YouTube se sentem mais relacionados e mais influenciados por youtubers do que por celebridades tradicionais e que 91% dos millennials confiam tanto nas avaliações online quanto nas indicações de amigos e família.
Segundo uma previsão da companhia publicitária Adweek, a indústria de marketing digital por influencers movimentou em torno de 10 bilhões de dólares em 2020. A empresa especializada na área, The Influencer Marketing Hub, mostra que, para cada dólar investido em marketing com influenciadores, as empresas ganham US$ 5,20. Com essas informações, é compreensível porque as empresas estão investindo cada vez mais em influencers.
Confira seis passos para ingressar nesse mercado e se tornar um influenciador em sua área.
Pode parecer contraditório reduzir o campo de atuação na internet, mas a verdade é que conteúdos com qualidade geram mais interação e fidelizam mais seguidores. Como é difícil opinar com qualidade sobre assuntos diversos, o ideal é que você trabalhe com um conteúdo em um setor no qual já tenha experiência.
Como hoje a maior parte das pessoas está nas redes sociais, é preciso que suas postagens se diferenciem. Invista na qualidade das fotos e dos vídeos das suas redes para passar a maior sensação de profissionalismo possível. É importante também definir e buscar um estilo marcante para o que você produz.
Uma vez que seu nicho esteja delimitado, use ferramentas como o Google Trends para descobrir os termos mais buscados no seu nicho. Assim, suas postagens estarão sempre em consonância com as novas tendências.
Além disso, vale pensar que seus seguidores são clientes. Então, suas postagens devem oferecer um valor a eles (que eventualmente você poderá monetizar). Quanto mais você pesquisar um conteúdo, mais ideias surgirão para novas postagens.
Geralmente, só fazer uma publicação não é o suficiente para garantir o engajamento dos seguidores. Por isso, vale a pena divulgar nas diferentes plataformas e também fazer um Call to Action (CTA).
CTA é o convite que se faz para os seguidores executarem alguma ação, como clicar em um link, assistir a um vídeo, ir para outra postagem ou para mídia e até mesmo comprar um produto. Se o seu conteúdo for de qualidade, muita gente vai se interessar.
A maioria dos usuários estão nas redes sociais e seguem digital influencers exatamente para fugir de “personagens”. Então, quanto mais natural você for, maiores as chances de aumentar a identificação do público com você.
No mesmo sentido de organicidade, evite a compra de seguidores. Hoje, é fácil e barato comprar seguidores, mas essa é uma ilusão que cada vez mais está sendo percebida pelos usuários e pelas empresas.
Os perfis comprados não interagem e existem métricas para medir os níveis de interação nas redes. Vale muito mais a pena ter menos seguidores que confiam em você e se engajam com o que você produz do que pessoas que não interagem.
É fácil achar que ser um digital influencer é simplesmente um hobby que deu certo, mas existem muitos passos para profissionalizar seu perfil. Por isso, é importante planejar e ter um cronograma para postagens, investir em parcerias, aprender sobre marketing e, dependendo do seu alcance, até contratar empresas para gerenciar suas redes.
Fonte: Airfluencers, Dinamize, Hotmart, Think with Google, Adweek, Neil Patel, HeroSpark.
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