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Como o mindfulness pode melhorar a produtividade?

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Mindfulness, ou atenção plena, é uma técnica que tem ganhado respeito na comunidade científica como forma eficaz de combater a ansiedade, tratar doenças cardíacas, reduzir a pressão arterial, diminuir a dor crônica e melhorar o sono. Como ajuda a melhorar o foco e a capacidade de trabalhar sob estresse, tendo um impacto direto na produtividade, também está em alta nas políticas de gente e gestão das empresas.

Mas o que é, exatamente, mindfullness? De forma resumida, é focar a consciência no momento presente. Assim, coisas passadas, como uma manhã agitada, ou futuras, como planejar o jantar, devem ser retiradas da mente. Toda a atenção deve estar voltada apenas para a atividade que está sendo realizada.

Até mesmo distrações inofensivas, como perceber uma pessoa passando por você, podem impedi-lo de trabalhar com atenção plena. Então, embora o conceito possa parecer simples, alcançar o estado de mindfulness não é uma tarefa fácil.

Impacto do mindfulness no cérebro

Concentrar-se no momento presente de forma plena provoca alterações significativas no cérebro. (Fonte: Shutterstock)

Os efeitos positivos da atenção plena podem ser considerados um segredo dos tempos pré-históricos, mas só recentemente, graças ao desenvolvimento de tecnologias de varredura do cérebro, a ciência conseguiu confirmar o que essa abordagem apregoa há séculos.

O mindfullness reduz a quantidade de ondas beta do cérebro, associadas ao estresse e à ansiedade. A atenção plena tem, ainda, a capacidade de provocar mudanças substanciais na massa cerebral. A técnica aumenta a capacidade do córtex pré-frontal, a área cerebral que diferencia os humanos dos animais, responsável por grande parte do pensamento e do raciocínio consciente, incluindo empatia, autoconsciência, intuição, moralidade e capacidade de focar durante a turbulência emocional.

Como aplicar a atenção plena no trabalho?

Meditação é uma das formas de conseguir atingir a atenção plena. (Fonte: Shutterstock)

Embora a atenção plena seja frequentemente referida como um estado natural, a verdade é que alcançá-la é mais como uma habilidade: ela precisa ser praticada e aprimorada antes de ser utilizada da maneira certa. Não há falta de distrações na sociedade moderna, e leva tempo para treinar para desligá-las.

Veja algumas dicas.

Respiração consciente

A respiração é um ato quase imperceptível, mas tem um impacto profundo na concentração. Dessa forma, conceder alguns momentos para focar plenamente o processo de inspiração e expiração pode propiciar bons resultados em um curto espaço de tempo. Respirar consciente é simples: basta se concentrar apenas em sentir o ar enchendo e esvaziando os pulmões.

Alívio das tensões

A ansiedade e o estresse são comuns na vida cotidiana e podem gerar tensões no corpo que atrapalham o foco pleno em uma atividade. A prática da respiração consciente pode ser aproveitada também para aliviar essas tensões. Ao identificar pontos de tensionamento no pescoço e nos ombros, por exemplo, a atenção da mente pode ser voltada para provocar um relaxamento nos músculos.

Concentração

A ideia de que uma pessoa multitarefa é mais produtiva é apenas uma ilusão. Uma série de estímulos e pensamentos dificultam a boa produtividade, então é importante se concentrar em uma atividade por vez. Apenas passe para a próxima tarefa após a conclusão da etapa anterior.

Sem distrações

Desativar as notificações em todos os dispositivos e reservar um tempo para ler e-mails e retornar ligações como uma tarefa separada e designada são estratégias eficientes para evitar distrações e focar a atenção de forma plena. 

Pausas necessárias

Entre uma atividade e outra, fazer uma pequena pausa é importante para preparar o foco de atenção para a próxima tarefa. O momento também serve de lembrete sobre a intenção de manter o estado de mindfulness, reconhecendo a tendência à desatenção e se preparando para eventuais interrupções.

Fonte: Digitalks, Mindfullness, Brasil e Monday.

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