Assédio moral no trabalho: 5 características para identificá-lo

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Você já deve ter se deparado com problemas no trabalho que tiram o sono. Como qualquer espaço de discussão e criação, o ambiente profissional tem conflitos que podem desafiar a saúde física e mental, causando desmotivação, ansiedade, tristeza, gastrite, entre outros problemas.

Mas qual é o limite do conflito? Até que ponto é normal? Confira cinco características do assédio moral que devem acender um alerta: se você identificar essas situações, pode estar na hora de tomar uma iniciativa. Não espere adoecer para procurar ajuda.

1. Ocorrência sistemática

A repetição de situações de constrangimento costuma fragilizar a saúde do trabalhador. (Fonte: Shutterstock)

O primeiro ponto a ser observado é a frequência dos conflitos. Indisposições fazem parte do ambiente de trabalho e não podem ser confundidas com assédio quando estão dentro da normalidade. Mas os problemas não podem ser a regra nem criar um ambiente tóxico cotidianamente. Se você notar que a regularidade de discussões é grande, fique atento, pois pode ser que se trate de uma questão mais séria.

2. Natureza persecutória

Outro ponto importante do assédio moral é que, além de recorrente, costuma ser direcionado a uma pessoa ou a um grupo. Nesses casos, os mesmos trabalhadores ficam expostos a situações reiteradas de humilhação, intimidação e exclusão.

Caso perceba que há intenção, ainda que não verbalizada, de criar situações vexatórias para o mesmo funcionário ou grupo, é provável que se trate de uma situação de assédio moral.

3. Variedade de formas

Nem sempre o assédio moral no trabalho ocorre de forma explícita. (Fonte: Shutterstock)

Costuma-se acreditar no estereótipo do assédio moral: um chefe gritando a plenos pulmões com um funcionário em meio a um setor cheio de outros trabalhadores que testemunham a cena, mas a realidade é que há muitas maneiras de se criar situações de assédio, inclusive de forma silenciosa. É comum, por exemplo, que pessoas assediadas no ambiente de trabalho sejam deslocadas para locais com menos circulação de colegas e que tenham a demanda de trabalho elevada a ponto de causar mal-estar.

4. Não vem só das chefias

Outro mito em relação ao assédio moral está na crença de que apenas os chefes podem ser o vetor do problema. Embora seja a incidência mais comum, pode ocorrer também o assédio horizontal (entre colegas).

É importante pontuar isso porque o assédio moral costuma ter raízes na cultura da organização; logo, mesmo pessoas sem poder hierárquico podem estabelecer relações pouco saudáveis com perseguição recorrente.

5. Acompanhamento profissional

Os casos mais sérios costumam demandar acompanhamento profissional especializado. (Fonte: Shutterstock)

Outro sinal de alerta se refere aos sintomas que esse tipo de situação causa. Se você entende que precisa de apoio externo (e é importante pedir ajuda), é provável que o problema tenha passado do ponto e você esteja mesmo sendo vítima de assédio moral. Isso vale para demandas psicológicas, médicas e até mesmo jurídicas. Em qualquer um desses casos, significa que o ambiente de discussão é insuficiente e está lesando o trabalhador.

Fonte: Exame.

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