Você já deve ter lido artigos sobre frear os aparatos tecnológicos nas mãos dos alunos durante a aula, mas a tecnologia não precisa ser inimiga. Pelo contrário, seu uso em sala de aula tem modificado o modo como os jovens e as crianças aprendem todos os dias.
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A humanidade sempre fez uso de tecnologias para a aprendizagem dos mais variados assuntos, por isso, não é novidade o que estamos vivenciando nos dias atuais. A diferença é que em cada geração a tecnologia é atualizada de acordo com a evolução da própria sociedade. Cabe, portanto, à escola e à família a forma de utilizá-la com proveito.
Os millennials, nascidos depois do ano 2000, não viveram a grande revolução tecnológica que aconteceu anos antes; os alunos de hoje já nasceram digitais e conectados, e por isso demandam abordagens inovadoras quando o assunto é comunicação e ensino. O que funcionou com a geração anterior naturalmente poderá não funcionar, do mesmo modo, com a “geração digital”.
Como dissemos, cabe aos educadores e gestores escolares, em consonância com a família, acompanhar esses avanços e tentar não vê-los como adversários. Conhecendo as principais ferramentas e investindo cada vez mais em estratégias que tragam a tecnologia para a aula, certamente, os alunos sentir-se-ão atraídos para a aprendizagem.
Quem presta atenção aprende melhor, isso é fato. Se usarmos a tecnologia para possibilitar que todos aprendam mais e melhor, conseguiremos atingir o nosso objetivo, que é elevar performance. Para isso, é preciso prender a atenção do aluno que nem sempre consegue se manter concentrado por muito tempo em uma aula expositiva. De início, independentemente das estratégias utilizadas em sala de aula, o conteúdo apresentado ao aluno deve vir associado a significados, a aprendizagem deve ser significativa. Hoje, o professor compete com diferentes meios de comunicação: celular, tablet, redes sociais, jogos, dentre outros, pois é um universo que nunca para de mudar e ampliar. Por isso, a necessidade da criatividade do professor em saber identificar nos alunos a forma que mais os atrai, em termos de novos conhecimentos.
Curiosamente, essa mesma tecnologia surge como aliada. O primeiro passo é planejar todo o processo de implementação e, a partir disso, criar a cultura de que a as novas tecnologias são o meio, e não o fim. No início, o educador pode achar complicado montar uma “aula digital”, mas, com o passar do tempo, o material ajuda a economizar tempo e auxilia os registros — uma vez organizada a aula, o conteúdo pode ser atualizado e reaproveitado.
Há casos que, por meio de plataformas de gestão escolar, a família pode acompanhar o desenvolvimento do aluno, além da frequência nas aulas (ausências e presenças), com abordagem do aproveitamento, produção diária e participação. Em conselhos de classe, os registros tornam mais fácil para o professor justificar o rendimento de um aluno ou de uma turma inteira, por exemplo.
E por que os alunos prestariam mais atenção? É simples. Estamos em um cenário em que o mercado de trabalho exige cada vez mais novas competências e habilidades, além do domínio básico de recursos tecnológicos. Fazer uso desses mecanismos em sala de aula ajuda no compromisso da escola em formar e preparar o aluno para o presente e para o futuro.
Convém ressaltar, porém, que a utilização de recursos digitais na escola deve ser criteriosamente adequada às reais necessidades, estabelecidas no projeto pedagógico. Este pormenor se justifica, para que o educando não seja um elemento passivo, um simples usuário, um consumidor, mas, sobretudo, alguém que é protagonista no processo ensino-aprendizagem, interagindo naturalmente com o professor e demais colegas, por meio desses recursos.
Suítes de produtividade, gerenciadores de tarefas em grupo, armazenamento em nuvem… o que não faltam são possibilidades. Em algumas escolas, especialmente do setor privado, alunos recebem tablets e, por meio de uma plataforma em comum, conseguem manter comunicação direta com os professores. Pastas com arquivos de texto e vídeos comentados em aula, entrega de trabalhos adicionais, envio de material extra para leitura ou exercícios personalizados, dependendo das necessidades dos estudantes — “tudo” é possível online. Tudo isto é uma interação produtiva..
É fácil notar que as novas tecnologias, possíveis de serem utilizadas pelo educador, são similares às que os jovens usam no seu dia a dia. O maior desafio é tornar útil estas ferramentas em sala de aula, orientando os estudantes a uma experiência educacional, produtiva e positiva, evitando distrações e o uso apenas para lazer.
O uso de tablets na produção de conteúdo ajuda a superar a famosa decoreba. Com tantas atividades, seja com o professor explicando um material multimídia, seja com o educando produzindo, a turma se mantém focada para realmente fazer o uso adequado dos sistemas — uma aula digital, parada, monótona, leva o aluno a procurar apps e jogos, dentre outras formas de distração, afastando-o totalmente do objetivo da atividade.
Com recursos digitais, os professores não gastarão muito tempo na correção de avaliações e, com isto, os estudantes não precisarão esperar ansiosos pelo resultado, uma vez que algumas plataformas possuem mecanismos de correção questões de certos exames logo após seu término, otimizando boa parte dos processos. Com o uso contínuo desse tipo de ferramenta, os jovens começam a entender que os recursos tecnológicos não são apenas para redes sociais, jogos e edição de fotos, mas que é possível aprender com seu uso; e isso reflete no engajamento e rendimento.
Já estamos concluindo a segunda década do século XXI, e falar em educação sem falar em novas tecnologias da informação e comunicação é praticamente impossível, porque a Geração Y, como também são chamados os millennials, está inserida em um mundo tecnológico com smartphones, videogames, tablets e Internet das Coisas. Pensando nisso, reunimos algumas novidades que já conquistaram a atenção de alunos em várias escolas do País e que podem ser largamente adotadas:
Também selecionamos sugestões de apps e sites úteis em sala de aula:
1) AppProva é uma plataforma web que pode ser acessada por Facebook, celulares e tablets, reunindo vários aspectos tecnológicos que têm revolucionado o ensino.
2) Registro de Classe On-line é um software que permite ao professor registrar conteúdos, avaliações e frequência de alunos, dispensando o Registro de Classe impresso.
3) Geekie Lab é uma plataforma de ensino adaptativo que otimiza o tempo do professor para criar tarefas em segundos e apoiar o aluno no processo de aprendizagem.
4) Geekie Teste é uma ferramenta de avaliação externa baseada em dados que auxilia a tomada de decisões pedagógicas e a eficiência do ensino com informação eficaz.
5) Kahoot permite dinamizar o fim das aulas e realizar jogos seguindo a ideia de gamificação. O conteúdo está em inglês, mas pode ser adaptado para outras disciplinas.
6) No Google Forms, o professor pode criar uma tarefa no formato de formulário e acompanhar online o gráfico de produtividade dos alunos e suas respostas.
7) Socrative é uma solução, em inglês, que permite acompanhar a produtividade dos alunos tanto em exercícios quanto em alternativas de questões objetivas.
8) Prezi é uma opção gratuita e mais divertida ao PowerPoint ou Google Slides e possibilita a criação de apresentações dinâmicas com animações.
9) GoConqr é uma plataforma que pode ser utilizada para estudar por meio de mapas mentais ou flashcards (conjunto de cartas com temas), quizzes, slides dinâmicos e notas por assunto.
10) Escola Digital é um banco de objetos de aprendizagem separados por mídias, disciplinas e etapas, no qual você encontra recursos para enriquecer as suas aulas online.
Como vimos, a tecnologia já oferece aplicativos e dispositivos eletrônicos que facilitam os estudos, principalmente dentro do ambiente escolar, então é de total importância usar essas ferramentas para aproveitar ao máximo o tempo dentro de sala de aula com a sua turma.
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