Os pais são fundamentais em todo o processo formativo da criança. Para uma formação integral, a casa funciona como expansão do espaço escolar, além de fortalecer os laços familiares mediante um movimento que tende a fomentar um melhor desempenho dos pequenos em aula.
Esse período da vida se estende até os primeiros 8 anos de idade, quando a criança está formando as bases do conhecimento. Na escola, vai da Educação Infantil até o terceiro ano do Ensino Fundamental I. Durante essa fase, os estudantes devem ser estimulados para desenvolver conceitos morais e sua cognição.
Para tanto, atividades que propiciem momentos de análise, desenvolvimento da linguagem e do pensamento lógico, além de brincadeiras para entender regras e contextos culturais, devem ser realizadas tanto em casa quanto na escola.
Guiar o ensino a partir de uma cosmovisão cristã é um bom caminho para aprimorar o desenvolvimento moral, cognitivo e físico do aluno. Essa abordagem tende a tornar as crianças mais sensíveis ao mundo à sua volta, com um olhar de mais respeito, empatia e atenção às pessoas e à natureza.
Comunicação
A comunicação da criança é outro ponto desenvolvido a partir da interação com os pais, que devem estimular seus filhos a exercitarem a capacidade de ouvir os outros e expressar adequadamente as suas ideias.
Ler histórias e cantar músicas são recursos lúdicos e muito úteis para ajudar no processo de desenvolvimento comunicacional. Os estudantes devem ser estimulados, ainda, a criar suas próprias histórias e cantigas.
Os pais podem ajudas as crianças a aprimorarem a capacidade de raciocínio, desenvolvimento matemático e espacial, de modo que a meninada consiga reconhecer padrões e objetos de formas diferentes.
Situações cotidianas podem ser aproveitadas para estabelecer relações de comparação, como pequeno e grande, apertado e largo, maior e menor, entre outros. Com isso, o raciocínio lógico começa a ser fomentado nos estudantes – o que tem reflexos diretos na sala de aula.
Na prática do diálogo contínuo com as crianças, contar e ouvir histórias se tornam parte de uma atividade comum. As narrativas servem para ilustrar assuntos e, nesse processo, crianças podem avaliar contextos e julgar ações de personagens, chegando a conclusões, como uma “moral da história”.
Conversar por meio de histórias é um recurso importante. E a narratividade é bastante comum na tradição judaico-cristã. Conforme apontam estudos médicos e pedagógicos, a ferramenta também é fundamental para o desenvolvimento infantil.
O recurso deve ser utilizado de forma integrada, dentro de um modelo cognitivo-interacionista. A narrativa é um elemento que pode nortear o desenvolvimento cognitivo, bem como servir de estratégia de contextualização para o trabalho com as habilidades no desenvolvimento físico e de autodomínio.
Fonte: Sistema Mackenzie de Ensino na Prática
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