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Denominado nas últimas décadas como bullying, a prática de ataques sistemáticos a uma pessoa sempre existiu em escolas, ambientes corporativos e outros espaços de socialização.
O termo vem do inglês bully, que quer dizer brigão ou valentão. Porque é exatamente assim que age o agressor ao atacar alguém por meio de palavras, situações de exclusão, ameaças e até agressões físicas.
O bullying pode ser feito em grupo ou de forma individual, e o mais comum é que haja um líder “comandando” essas perseguições. Quem agride quer se sentir onipotente e, em geral, ataca pessoas mais vulneráveis. É o caso de uma criança muito pequena, que esteja em meio a colegas bem maiores, ou um aluno muito dócil que atraia o afeto dos professores, mas o ciúme do restante da turma.
A propósito, o ambiente escolar é um dos espaços onde o bullying mais acontece, seja entre crianças, seja em meio a adolescentes. É por isso que pais ou responsáveis precisam estar atentos. Ao ser humilhado durante sua fase de formação, o indivíduo pode ter problemas psicológicos que vão impactá-lo para a vida toda.
Como identificar o bullying?
Pode ser difícil perceber se alguém está sofrendo bullying. Perseguida sistematicamente, a pessoa não quer falar sobre a situação, já que se sente humilhada. Quando se é criança ou adolescente, esse diálogo é ainda mais difícil. No entanto, uma observação atenta e conversas frequentes podem ajudar nesse monitoramento.
Confira cinco dicas para saber se o seu filho está sofrendo bullying.
1. Atente-se aos sinais
Quando os pequenos sofrem bullying, é comum darem pequenos sinais de que algo não está bem. É preciso se atentar a eles. Por exemplo: seu filho pode chegar com a roupa amarrotada, suja ou rasgada porque um valentão o agrediu e o sujou. Há também casos em que materiais escolares são roubados ou há marcas roxas ou vermelhas no corpo da criança.
Para além de situações mais visíveis, há também aquelas de cunho subjetivo. Pode ser que o seu filho ande meio triste, comece a apresentar sinais de baixa autoestima, dificuldade de aprendizado, agressividade atípica ou desânimo e falta de vontade de ir à escola. Estão aí pontos de alerta: é hora de ter uma conversa franca.
2. Converse diariamente com seu filho
Conversar com seu filho todos os dias é muito importante. Em geral, a criança gosta muito de contar suas experiências quando sai da aula. Então, é bom quando você se prepara para essa escuta.
Se ainda não tem o hábito de dialogar, comece entendendo e conhecendo o universo do seu filho. Pergunte o máximo que puder e demonstre interesse, logo você saberá quem são seus melhores amigos e as pessoas de quem ele não gosta tanto.
Troque ideias com ele, dê conselhos e faça o máximo que puder para evitar conversas genéricas. Por exemplo, em vez de um “como foi seu dia?”, que tal “o João já voltou de viagem?”. Tudo para mostrar que você está ali, para o que der e vier, inteirado do cotidiano do pequeno. Seja um porto seguro.
3. Incentive o autoconhecimento
É fundamental que a criança ou o adolescente conheça seus pontos fortes e fracos, sabendo do que é capaz. Assim, quando diminuído ou subjugado, seu filho terá mais forças para lidar com a situação. Nesse sentido, busque incentivar o autoconhecimento.
Reforce pontos positivos, corrija falhas sem hostilidade ou situações humilhantes. E não faça exigências excessivas e desumanas, como: ser o melhor da sala, ser o melhor do time. Permita que ele mesmo descubra onde é melhor e se fortaleça como pessoa e aluno onde quer que esteja.
4. Explique o que é bullying
Pode ser que o seu filho sofra bullying, mas pode ser que seja ele o assediador. Então, é preciso falar sobre o assunto, definir o problema e explicar que não é normal nem correto humilhar ou ser humilhado. A partir disso, indique o melhor caminho a ser seguido quando alguma situação parecer estar saindo do limite.
Uma boa forma de introduzir esse assunto é assistir com a criança e o adolescente a filmes que tratem do tema. Meninas Malvadas (2004) é bastante indicado para adolescentes. Extraordinário (2017) pode ser bom para as crianças.
5. Participe da vida escolar do seu filho
Vá sempre às reuniões de pais e, quando não puder comparecer, explique o motivo ao seu filho e à equipe da escola, mantendo-se atualizado de tudo o que acontece. Estreite laços com a instituição e os educadores.
Se possível, participe também de conselhos e grupos de pais e mestres. O importante é estabelecer uma boa relação junto ao colégio, reforçando uma estrutura de suporte e um monitoramento saudável da vida escolar do seu filho.
Fonte: Escola da inteligência, Revista Educação.