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Quem é pai ou mãe de criança sabe que os baixinhos sofrem com alguns medos. O objeto ou a situação temida varia ao longo da infância (podem ser sons altos, animais ou a sensação de abandono pelos pais), mas o sentimento sempre está por perto.
E como os pais podem ajudar os pequenos a lidar com isso? Foi pensando nesse desafio que organizamos uma lista com seis questões-chave para você enfrentar a situação junto de seu filho. Confira!
A primeira e mais importante posição frente ao medo é compreender que ele é um sentimento comum. E mais: que ele é extremamente importante. É o medo que pede uma atenção extra em situações de desconforto ou perigo e impede que se aja de forma impulsiva diante do desconhecido.
Por isso, ensine ao seu filho que ele está sentindo medo e que isso é normal, seja diante do escuro, de um animal, da morte ou de qualquer outro elemento que tire o sono do pequeno.
Na medida em que a criança cresce, vai dispondo também de mais recursos linguísticos e simbólicos para entender o real. Por isso, é importante racionalizar o medo e explicar em que medida o conteúdo do temor é válido. Entender quais são os medos e ajudar a superar é importante para que a criança consiga superar essa fase. Talvez aqui podemos colocar um depoimento de psicólogo explicando como passar por esse período, achei os dois exemplos abaixo muito superficiais pq lidar com esses medos, por menores que seja, pede uma ajuda profissional, o medo das borboletas é muito estranho, mas é grave tb, conheci quem tinha esse medo e não foi somente conversando com os pais que se resolveu.
Faz sentido ter medo de certos cães, por exemplo. Alguns podem ser menos amistosos, e a cautela no trato com esses animais é um ensinamento que ficará para o resto da vida. Já o medo de borboletas não tem razão de ser, a criança pode elaborar junto aos pais o fato de que não é necessário temer esse inseto, por exemplo.
As crianças observam os pais e esperam agradá-los. Por isso, ainda que você decida demonstrar que é uma pessoa sem medo para passar segurança a seu filho, saiba que isso pode distanciá-los e criar um ambiente hostil.
Então, considere dizer ao seu filho a verdade: você é humano e também tem medos. Os temores de pessoas adultas podem não ser os mesmos dos de crianças, mas isso não os torna mais ou menos reais. Por que não fazer dessa comunicação de sentimentos uma via de troca?
O medo costuma vir de um desconhecimento da realidade. As frases estão fora de contexto, se estamos falando de medos, a não avaliação de um perigo eminente não cabe aqui Diante das fraquezas da criança, convém sempre ser acolhedor. Faça-a entender que não há motivo para sentir vergonha do que se sente e que mesmo o medo, por mais desconfortável que seja, faz parte das emoções humanas. Portanto, não há motivo para se calar ou deixar de manifestar os sentimentos.
Criar uma criança não é fácil. Duas ou três, então, nem se fala. Mas cuide para não ceder a respostas fáceis, como: “não vá lá fora ou o homem do saco vai te pegar!’. Isso cria medos desnecessários e faz a meninada não saber o que é real e o que não é, além de perder a confiança em você.
Não se deve minimizar o desconforto da criança diante do medo e “resolver” situações por ela. Em vez disso, é preciso dar suporte emocional para que o pequeno se sinta seguro e capaz de superar suas próprias demandas.
Digamos que ele queira um brinquedo que está embaixo da cama, mas tem medo de pegá-lo. Embora tome mais tempo, é mais adequado que os pais enfrentem a situação ao lado da criança: vão juntos até o local e permitam que ela mesma pegue o brinquedo e descubra que não há nenhum monstro por lá. Assim, em vez do medo, seu filho ganha autonomia.
Fonte: Leiturinha.