Entenda o ciclo do carbono e seus efeitos no mundo atual

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Estudando Biologia para o vestibular? Então chegou a hora de aprender tudo sobre o ciclo do carbono e sua relação com o meio ambiente e com a sociedade como conhecemos hoje. Esse tópico faz parte de um dos temas mais importantes da área para as provas: os ciclos biogeoquímicos.

O ciclo do carbono é um processo pelo qual o elemento CO2 se movimenta pelas diferentes esferas do sistema terrestre, relacionando-se com a natureza e os seres vivos.

Os níveis de carbono na Terra se equilibram de forma natural. Ele não pode ser destruído, apenas transformado e alterado. Durante milênios esses ciclos se mantiveram estáveis — até os primeiros impactos da ação humana. Diversas áreas da civilização produzem CO2, como transporte, agronegócio e atividades industriais. Por isso, é cada vez mais importante compreender o funcionamento desse elemento, para que seja possível elaborar propostas de mudanças nas tecnologias e no próprio comportamento humano.

O ciclo do carbono se divide em duas etapas: geológica e biológica. São processos interligados, mas é bem mais fácil entendê-los quando falamos separadamente. Preparado?

Ciclo geológico

(Fonte: Giphy)

Para começar, é preciso entender que o carbono se encontra nos solos, nas rochas, nos oceanos e na atmosfera. Durante essa etapa, há uma movimentação do CO2 entre todos esses locais. Por exemplo: já que o gás carbônico é solúvel em água, ocorre uma troca contínua entre a atmosfera e a hidrosfera. Outras trocas que ocorrem são:

Todos esses processos são demorados, mas constantes. É o equilíbrio natural do planeta. Enquanto ele acontece, a outra etapa também se desenrola, ainda que de forma bem diferente.

Ciclo biológico

(Fonte: Giphy)

Aqui é onde entra a atuação dos seres vivos, nos meios terrestre e aquático. Os organismos fotossintetizantes — plantas, algumas bactérias e protistas — retiram o CO2 da atmosfera e emitem oxigênio (O2). O carbono retido é usado para fabricar moléculas orgânicas e acaba sendo repassado pela cadeia alimentar. Os herbívoros o ingerem diretamente dos produtores, enquanto os carnívoros e onívoros podem recebê-lo indiretamente.

Esses seres vivos, por sua vez, continuam com a troca. O gás carbônico produzido pela respiração celular é liberado de volta para a atmosfera de duas maneiras: através da respiração e da decomposição. No primeiro caso, ocorre o contrário da fotossíntese: o oxigênio entra, o CO2 sai. Na decomposição, além do carbono, são liberados água e gás metano.

Efeitos da atividade humana

(Fonte: Giphy)

Como já mencionamos, não é possível destruir o carbono. Muitas ações humanas têm o CO2 como resultado, o que desequilibra toda a “equação” feita pela natureza. Grande parte do problema está no uso de combustíveis fósseis, como o carvão mineral e o petróleo — transformados em energia e usados por toda a população. Eles possuem uma alta quantidade de carbono, que alimenta a combustão.

As consequências da desproporção no ciclo do carbono se encontram na grande quantidade de gás no ar, que prejudica a saúde pública e o meio ambiente, causando o que é chamado de aquecimento global. Nesse último caso, o carbono, com outros gases nocivos, dificulta o retorno do calor que recebemos do Sol para o espaço, fazendo com que ele fique retido e aumente a temperatura da superfície terrestre. Os impactos caem sobre os polos, os animais e as pessoas, além de crescerem as chances de desastres naturais. Um fator de extrema importância para minimizar esses efeitos é o combate ao desmatamento, uma das principais causas do aquecimento global e que, infelizmente, vem se tornando cada vez mais recorrente no Brasil.

É por isso que atualmente governos e organizações de todo o mundo lutam para reduzir os efeitos do aquecimento global, principalmente por meio do uso de combustíveis sustentáveis. Com a devida atenção e cuidado, é possível ajudar a restabelecer a ordem natural do carbono, desde que a humanidade aja rapidamente.

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