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Simbiose é uma relação entre duas espécies em que uma ou ambas se beneficiam de alguma forma. Nessa troca, um dos seres pode ser prejudicado ou não.
Conhecer esse tema é fundamental para quem vai prestar vestibular, assim como para quem ama biologia e pretende seguir carreira na área. Por isso, este texto tem uma abordagem simples sobre o tema para que possa ser assimilado de forma definitiva. Vamos lá?
Classificações, tipos e exemplos
Primeiro, é preciso entender que a simbiose pode ser obrigatória ou facultativa. Quando um ou ambos os seres dependem totalmente do outro para a sobrevivência, é obrigatória; já quando eles conseguem viver de maneira independente é facultativa.
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O segundo passo é entender que esses seres podem ter ou não ligação física. Quando ela ocorre, é chamada de conjuntiva; quando não existe, é disjuntiva.
Tipos e exemplos
As interações simbióticas entre os seres vivos podem ser classificadas em três tipos.
1. Mutualismo
Recifes de corais são formados por mutualismo. (Fonte: Shutterstock)Esse tipo de relação se caracteriza pela interação de seres de diferentes espécies, na qual todos se beneficiam da ligação, que pode ser:
- obrigatória para ambos;
- obrigatória para um dos seres e facultativa para outro;
- facultativa para ambos.
Exemplos de mutualismo
- Algas que vivem em corais e organismos presentes neles têm ligações de mutualismo que resultam nos recifes.
- O peixe-palhaço habita os tentáculos das anêmonas-do-mar, onde fica escondido de seus predadores e protege a hospedeira dos peixes que se alimentam dela.
- O gado tem relação simbiótica de mutualismo com as bactérias que vivem em seu intestino e ajudam a digerir o capim em troca de alimento e abrigo.
2. Comensalismo
Hienas aguardam leões terminarem de comer a caça para aproveitarem os restos. (Fonte: Shutterstock)Nesse tipo de relação simbiótica, seres de espécies diferentes se relacionam por um longo prazo. A interação acontece normalmente entre um hospedeiro maior, também chamado de anfitrião, e um comensal menor, em que o primeiro não sofre alterações, enquanto o segundo pode passar por uma grande adaptação morfológica, beneficiando-se da associação pela obtenção de nutrientes ou locomoção.
É importante entender que o hospedeiro não se beneficia da associação, mas também não é prejudicado por ela.
Exemplos de comensalismo
- A rêmora nada junto a tubarões e outros tipos de peixes e se alimenta das sobras de suas refeições.
- O protozoário Entamoeba coli interage simbioticamente com o homem, vivendo no intestino grosso humano e se alimentando dos restos digestivos.
- A hiena fica à espreita da caça do leão, para se alimentar dos restos.
3. Parasitismo
Carrapatos em cães são exemplo de parasitismo. (Fonte: Shutterstock)O parasitismo se caracteriza por uma interação entre dois seres vivos em que um se beneficia (parasita) e o outro (o hospedeiro) é prejudicado.
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Há dois tipos de parasitas: ectoparasitas, que se instalam fora do corpo do hospedeiro, e endoparasitas, que vivem no interior do anfitrião.
Exemplos de parasitismo
- Pulgas e carrapatos se beneficiam ao se alimentarem do sangue de seus hospedeiros, causando coceira, dor e doenças.
- O cipó-chumbo é uma planta parasita que não tem clorofila e não faz fotossíntese, tendo raízes especiais que penetram no caule de arbustos e árvores (seus hospedeiros) para se alimentar de sua seiva.
- Parasitas como vermes podem viver no intestino humano; sua ingestão pode ocorrer por meio de alimentos ou água contaminados, causando sintomas como dores abdominais, cansaço e outros.
Viu como ter um resumo bem estruturado de conteúdos de Biologia facilita para assimilá-lo?
Aqui você aprendeu pontos super importantes sobre as relações simbióticas e, quando precisar, saberá conceitos e exemplos dos tipos de simbiose.
Fonte: AbcMed e UFRGS.