Quem são os profissionais que trabalham com a Internet das Coisas?

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O mundo em que precisávamos de um computador de mesa para ficarmos conectados já é passado e cada vez mais eletrônicos contam com acesso a internet. O motivo disso é a Internet das Coisas, uma das principais tendências para o mercado tecnológico.

Além de tornar a vida dos usuários mais conectada, o setor promete alavancar economicamente: segundo dados da Accenture extraídos do site Medium, espera-se que a indústria de IoT possa injetar na economia global, até 2030, US$ 14,2 trilhões. O Brasil não fica de fora dessa novidade, o estudo Índice de Inteligência Empresarial mostrou que o investimento de companhias brasileiras em novas tecnologias, em 2019, foi 45% maior que em 2018, totalizando US$6,1 milhões.

Se você não quer ficar fora dessa revolução, já é possível entrar nesse mercado em ascensão. Confira abaixo algumas das profissões que estão ligadas à Internet das Coisas e que devem se popularizar nos próximos anos, com o crescimento do setor:

Desenvolvedor de plataforma

(Fonte: Giphy)

Amazon Alexa: com comandos de voz, o usuário pode controlar diversos aparelhos compatíveis com a tecnologia

Segundo dados do IDC (International Data Corporation), em 2020 o Brasil alcançará a marca de 50 milhões de dispositivos conectados à Internet, recebendo e compartilhando dados constantemente. Como as empresas vão gerenciar tantos eletrônicos? Com ecossistemas voltados para a Internet das Coisas.

O papel do desenvolvedor de plataforma é integrar hardware (gadgets, dispositivos de hardware) e software, fazendo com que diferentes dispositivos se comuniquem usando um mesmo padrão e consigam compartilhar informações entre si. Muitas empresas utilizam ecossistemas próprios em seus produtos, como é o caso da Amazon Alexa, mas quem está interessado na área também pode treinar com soluções de código aberto, desenvolvendo em plataformas como Arduino e Raspberry Pi.

Desenvolvedor de aplicativos

(Fonte: Giphy)

Lâmpada inteligente da Xiaomi pode ser controlada via aplicativo

Além da plataforma que engloba todos os eletrônicos conectados, a Internet das Coisas demandará uma grande quantidade de desenvolvedores de aplicativos. O trabalho do profissional consiste em criar programas que permitem controlar dispositivos de hardware remotamente por meio de smartphones e tablets, bem como receber informação destes e conceber soluções voltadas para cada tipo de dispositivo.

Em um mundo em que produtos como geladeiras têm tela e sistema operacional, os desenvolvedores ganham um novo terreno para criar soluções que possam ajudar o usuário. Para quem pretende embarcar na onda dos apps, a dica é começar com plataformas que já existem, como os sistemas operacionais Android e iOS, que futuramente devem ganhar variações e mais integração com outros produtos, e podem ser usados caso o dispositivo de IoT esteja conectado ao celular. Além disso, é essencial buscar conhecimento sobre ecossistemas voltados para IoT, como Google Home, Apple HomeKit e Amazon Alexa.

Especialista em Big Data

(Fonte: Giphy)

Informações que vão desde agenda até temperatura ideal de casa serão captadas e processadas por ecossistemas da IoT

Outra área importante que está ligada com a Internet das Coisas é Big Data. À medida que produtos do dia a dia ganham conexão com a internet, cada vez mais dados são produzidos. Desse modo, os trabalhos envolvendo tratamento e gerenciamento de informação devem crescer exponencialmente com a popularização da IoT.

Como já acontece no mercado atual, o especialista em Big Data terá que trabalhar com sistemas, bancos de dados e ferramentas de administração e análise de dados. Além de ter conhecimento de técnicas como machine learning, o profissional deve ficar ligado em conceitos de segurança de informação e ética, afinal sua “matéria-prima” são os usuários.

Especialista em segurança de informação

(Fonte: Giphy)

Devido à grande quantidade de dispositivos captando dados e informações processadas em Big Data, é necessário ter alguém responsável por garantir que nada vai passar, e esse é o trabalho do especialista em segurança.

Além de atuar desenvolvendo sistemas para proteger dispositivos conectados e ecossistemas da Internet das Coisas, alguns profissionais desse segmento terão que lidar com fatores como privacidade, o que demanda conhecimento de questões legislativas e éticas; afinal, cometer deslizes com informações de clientes pode não ser nada bom para os negócios.

Um exemplo de vaga que deve ficar mais popular em breve e terá ainda mais importância com o crescimento da Internet das Coisas é o Data Protection Officer (DPO). A profissão nasceu após as reformas no regulamento de privacidade da Europa e que também são obrigatórias no Brasil graças a uma lei aprovada por aqui. Por outro lado, se o foco é trabalhar na concepção de tecnologias de proteção para a IoT, a dica é conhecer melhor as plataformas existentes e buscar conhecimentos específicos sobre vulnerabilidades e tendências de segurança que devem afetar os usuários nos próximos anos.

Com tantas possibilidades de carreiras envolvendo a IoT, você está pronto para apostar neste setor? Se a resposta for “sim”, conheça os cursos de graduação em Sistemas de Informação e Ciência da Computação e o curso de especialização Mackenzie, que entregam todo o conhecimento necessário para que você entre com o pé direito na área!

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